segunda-feira, 1 de abril de 2013

Estamos em que século?

Informações correm pelas vias submarinas e aéreas o tempo todo, se acontece alguma coisa lá na pequena ilha de Sumatra sabemos logo aqui no Brasil. Esta tecnologia é moderníssima, a instantaneidade se consolidou nos meados do século XX junto com outras diversas ferramentas modernas.
Hoje, pela rede mundial de computadores, eu pude me deparar com duas situações bem antagônicas. 
No Kuwait, país rico do mundo árabe, respeitado e apoiado por  Estados Unidos e Grã-Bretanha , aliados na Guerra do Golfo, na década de 1990, contra o Iraque de Saddam Hussein, aconteceu um cena no mínimo definida como primitiva. Três homens foram mortos enforcados no presídio central da Cidade do Kuwait, quem executou os homens foi o próprio governo do país através do Ministério da Justiça. 
Policiais e oficiais da Justiça acompanharam as execuções.
Os homens eram um saudita (Faisal al-Oteibi), um paquistanês (Parvez Ghulam) e um árabe de origem não divulgada (Dhaher al-Oteibi). O último deles foi condenado após matar a mulher e cinco crianças e afirmar que era na verdade um Imã, um líder do Islamismo, aguardado há muito tempo.
Foram crimes brutais, é claro! Mas brutalidade se responde com brutalidade?  



A ONU (Organizações das Nações Unidas) discutiu por anos o respeito aos direitos humanos, até hoje se luta pelo respeito a vida em todo mundo. Mas quando este importante órgão global irá agir contra países que ainda insistem em manter praticas de condenações como estas? O Kuwait matou,desde que introduziu a pena de morte, em meados de 1960, 69 homens e três mulheres estrangeiras. A maioria por assassinatos ou trafico de drogas. 

Em uma matéria publicada pela BBC Brasil, em 2012, foi citado que 676 pessoas foram executadas em 20 países no ano de 2011, um aumento de 149 em relação a 2010. Irã, Arábia Saudita, Iraque, Estados Unidos e Iêmen encabeçam a lista, sendo os responsáveis pela grande maioria das sentenças. Os meios utilizados são diversos, vão desde enforcamentos até injeções letais. A publicação ainda aponta indícios de que a China seja o país com o maior número de execuções, ultrapassando os milhares, porém as estatísticas não são divulgadas pelo governo. 

18.750 prisioneiros são mantidos no corredor da morte em todo o mundo.

O pensamento que fica é, estes exemplo de comportamento para a sociedade são benéficos? A brutalidade destas mortes servem de exemplo? 

São perguntas que por enquanto estou sem resposta.

2 comentários:

  1. Lei de Talião? Olho por olho. Dente por dente? Pfff...

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  2. Cultura é Cultura e me sinto meio por fora de uma discussão dessas.
    Crimes têm que ter a devida punição.
    Talvez, esse castigo eterno sirva de orientação para uns e aquisição de poder (pelo jeito mais podre) para outros. Se não me encontro equivocado, esses países Cultuam a reencarnação, será que no ponto de vista da crença deles, a "alma mal-feitora" não pode retornar ainda pior para se vingar?

    É um questionamento paranoico, mas me deixa pensativo por uma questão em especial:
    Até onde pode ir o Limite da Cultura?

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